Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável
Mensagens trocadas



Leia algumas considerações sobre o sucesso do projeto
MENSAGEM 01
from:     Joaquim Moura <jmoura@agriculturaurbana.org.br>
to:     "gilberto.mascarenhas" <gilberto.mascarenhas@agricultura.gov.br>,  Gil Rio <gilberto.mascarenhas1@gmail.com>, celso.merola@agricultura.gov.br,  Psilva@rj.sebrae.com.br,  marlizeporto@globo.com,  reginamouffron@gmail.com,  Mariangela@rj.sebrae.com.br,  AnaLima@rj.sebrae.com.br,  Lidia@rj.sebrae.com.br,  patriciacarvalhomaua@gmail.com,  "alfredojvcarvalho@gmail.com" <alfredojvcarvalho@gmail.com>,  mnogalis@yahoo.com.br,  ana.ritarcn@hotmail.com,  paula_romano7@hotmail.com,  patriciamaua@yahoo.com.br
date:     Fri, Jun 21, 2013 at 12:00 PM
subject:     Projeto com Sebrae e MAPA em Visconde de Mauá

Prezad@s,

Estou preparando um artigo (para "amigosdemaua.net!") sobre a atual iniciativa do MAPA e do Sebrae para criar uma "marca coletiva" como ferramenta para promover o desenvolvimento de nossa região, e gostaria de expor algumas dúvidas que surgiram ao conversar com várias pessoas interessadas:

  1.     Já existe alguma sugestão para o "nome" dessa marca coletiva?
  2. Quem terá o registro/domínio/propriedade da marca coletiva, e como sua gestão será exercida de modo participativo, transparente e democrático?
  3. Essa marca coletiva abrangerá vários tipos de serviços e produtos? Por exemplo: alimentos (frescos ou processados); refeições (restaurantes); hospedagem (hotéis e pousadas)? Seria o caso de criarmos um conselho geral dos envolvidos e três "câmaras setoriais", uma para cada um dos tipos acima listados?
  4. Como garantir que o apoio do governo e do Sebrae não se limite a uma única dimensão do desafio do desenvolvimento local, ao privilegiar apenas o aspecto comercial/empresarial em detrimento de outras dimensões da realidade socioambiental que também precisam ser focadas - como o desenvolvimento da juventude, a preservação ecológica e o envolvimento da comunidade?
  5. Estarão os atores locais e as entidades que nos apoiam conscientes de que qualquer projeto de desenvolvimento endógeno precisa ser participativo e incluir de fato todos os segmentos/atores relevantes da comunidade, e que privilegiar apenas um setor ou uma associação comercial como seu interlocutor preferencial - ou até exclusivo - condenará o nosso esforço ao fracasso, e os recursos públicos ao desperdício?
  6. Em que pé está "Planejamento Estratégico" para a região, elaborado pelo Sebrae em convênio com a SEOBRAS/RJ, conforme cronograma em anexo? Quando chegará o momento propício para os demais atores participarem desse processo?

Por gentileza percebam a importância de esclarecer a priori esses pontos básicos para se criar, desde o início, um ambiente de confiança entre os potenciais parceiros - sem os quais o projeto não poderá realizar todo o seu potencial.
 
Gostaria de conhecer e divulgar as suas ideias e sugestões, de modo a colaborarmos na construção desta promissora coalizão de ideais, interesses, talentos, recursos e energia.

Cordialmente, Joaquim

MENSAGEM 02
From: gilberto.mascarenhas - Jun 21
to me, Gil, celso.merola, Psilva, marlizeporto, reginamouffron, Mariangela, AnaLima, Lidia, patriciacarval., alfredojvcarva., mnogalis, ana.ritarcn, paula_romano7, patriciamaua

Prezado Joaquim,

Os trabalhos que o grupo de produtores e instituições estão realizando na região seguem exatamente essa filosofia de desenvolvimento regional sustentável, com participação de todos. Na reunião passada foram realizadas palestras sobre marcas coletivas  e indicações geográficas como forma de esclarecer o potencial desses instrumentos no desenvolvimento territorial. Estamos dispostos ao trabalho e com esperança de que possamos ajudar, juntamente com o Sebrae, INPI, Mauatur e Aprovim, a desenvolver em Mauá e região essas estratégias de fortalecimento da identidade local e desenvolvimento regional.

No momento, estamos aguardando a definição sobre a realização da reunião desse coletivo no próximo dia 27.
Grande abraço, 
Gilberto Mascarenhas
Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário - DPDAG/SFA-RJ
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
 
MENSAGEM 03
From: Joaquim Moura
to:     "gilberto.mascarenhas" <gilberto.mascarenhas@agricultura.gov.br>
cc:     Gil Rio <gilberto.mascarenhas1@gmail.com>,  celso.merola@agricultura.gov.br,  Psilva@rj.sebrae.com.br,  marlizeporto@globo.com,  Regina Mouffron <reginamouffron@gmail.com>,  Mariangela@rj.sebrae.com.br,  AnaLima@rj.sebrae.com.br,  Lidia@rj.sebrae.com.br,  patriciacarvalhomaua@gmail.com,  "alfredojvcarvalho@gmail.com" <alfredojvcarvalho@gmail.com>,  mnogalis@yahoo.com.br,  ana.ritarcn@hotmail.com,  paula_romano7@hotmail.com,  patriciamaua@yahoo.com.br,  Everton Carvalho <evercar123@yahoo.co.uk>,  Lino Matheus de Sá Pereira <linomath@gmail.com>
date:     Mon, Jun 24, 2013 at 9:51 PM
subject:     Reunião com Sebrae e MAPA em V. de Mauá


Prezado Gilberto e demais amig@s,

Suas palavras abaixo reforçam a nossa esperança de que "agora vamos". Ao menos "vamos ver..."

Talvez eu não tenha notado, mas está mesmo confirmada a reunião no dia 27? Onde e a que horas?

Quanto às questões na minha mensagem mais abaixo (ver acima), por favor notem que algumas delas são bem básicas e preliminares, sobre as quais seria bom conhecer as respostas ou pelo menos o que o Sebrae e o MAPA pensam sobre elas.
Ou mesmo que as respostas ainda não existam concreta e objetivamente, eis aí um ótimo motivo para serem construídas participativamente a partir de agora.
Então - e conforme - será mais fácil mobilizar todo o capital social da região - na forma de pessoas e entidades locais - para viabilizar mesmo o desenvolvimento regional sustentável.

Mãos à obra, e sugiro usarmos mais a internet para agilizar o processo, por que "o tempo é o fator crítico" e é preciso levar em conta as recomendações urgentes da Rio+20 e e a impaciência das manifestações populares.

Cordialmente, Joaquim
MENSAGEM 04
from:     Joaquim Moura <jmoura@agriculturaurbana.org.br>
to:     "gilberto.mascarenhas" <gilberto.mascarenhas@agricultura.gov.br>,  Everton Carvalho <evercar123@yahoo.co.uk>,  Márcia Patrocínio <maua.centrocultural@gmail.com>,  "alfredojvcarvalho@gmail.com" <alfredojvcarvalho@gmail.com>,  merola@agricultura.gov.br,  Psilva@rj.sebrae.com.br,  marlizeporto@globo.com,  Regina Mouffron <reginamouffron@gmail.com>,  Mariangela@rj.sebrae.com.br,  AnaLima@rj.sebrae.com.br,  Lidia@rj.sebrae.com.br,  patriciacarvalhomaua@gmail.com,  mnogalis@yahoo.com.br,  ana.ritarcn@hotmail.com,  paula_romano7@hotmail.com,  patriciamaua@yahoo.com.br,  Fátima Branquinho <fatima.branquinho@uol.com.br>,  Fatima Branquinho <fatima.branquinho@gmail.com>,  Programa de Gestão Sócio-Ambiental da Microbacia H <conselhogestormaua@grupos.com.br>
date:     Fri, Jul 5, 2013 at 11:29 AM
subject:     Desenvolvimento sustentável em Visconde de Mauá

Prezad@s,

Vejam, por favor, como a falta de comunicação ágil contribuiu para aquele constrangimento ocorrido no último encontro do Sebrae-RJ no Hotel Bühler...

Se alguém do Sebrae-RJ tivesse respondido a alguma das duas mensagens que eu lhes enviei antes (ver abaixo), e me informado que logo em julho haveria um encontro especîfico sobre o desenvolvimento sustentàvel dq região, eu e o Everton não teriamos ido àquela reunião em 27/06, cujo objetivo era discutir "apenas negocios" - sem abordar as questões socioambientais que, no entanto, são determinantes fundamentais para dar credibilidade e agregar valor real à "marca coletiva" de Visconde de Mauá.

A comunicação ágil e sistemática entre os atores é fundamental para o sucesso de um projeto participativo como o nosso.
Cordialmente, Joaqum

MENSAGEM 05
De: Paola Pereira Tenchini da Silva
Data: Jul 5 (3 days ago)
Para: jmoura, gilberto.masca., Everton, Márcia, alfredojvcarva., merola, marlizeporto, Regina, Mariangela, Ana, Lidia, patriciacarval., mnogalis, ana.ritarcn, paula_romano7, patriciamaua, Fátima, Fatima, Programa, Ana, ana

Prezado Joaquim,
Informei a todos na abertura do encontro que realizaríamos esse encontro, tendo inclusive apresentado a data.
E informei que enviaríamos o convite na próxima semana, neste caso, essa semana.
Portanto, acho que vocês receberam a informação no dia do evento de marcas em primeira mão. Bastante ágil.

Na ocasião do email não tínhamos definido ainda o encontro já que dependemos de uma série de fatores para organização do mesmo.

Sobre a discussão das marcas, estamos focando em negócios, que com certeza obederão às questões ambientais.
Fique tranquilo sobre esse aspecto.

Atenciosamente, Paola

MENSAGEM 06
from:     Joaquim Moura <jmoura@agriculturaurbana.org.br>
to:     "gilberto.mascarenhas" <gilberto.mascarenhas@agricultura.gov.br>,  Everton Carvalho <evercar123@yahoo.co.uk>,  Márcia Patrocínio <maua.centrocultural@gmail.com>,  "alfredojvcarvalho@gmail.com" <alfredojvcarvalho@gmail.com>,  merola@agricultura.gov.br,  Psilva@rj.sebrae.com.br,  marlizeporto@globo.com,  Regina Mouffron <reginamouffron@gmail.com>,  Mariangela@rj.sebrae.com.br,  AnaLima@rj.sebrae.com.br,  Lidia@rj.sebrae.com.br,  patriciacarvalhomaua@gmail.com,  mnogalis@yahoo.com.br,  ana.ritarcn@hotmail.com,  paula_romano7@hotmail.com,  patriciamaua@yahoo.com.br,  Fátima Branquinho <fatima.branquinho@uol.com.br>,  Fatima Branquinho <fatima.branquinho@gmail.com>,  Programa de Gestão Sócio-Ambiental da Microbacia H <conselhogestormaua@grupos.com.br>, ana@ideias.org.br,  Heitor Cintra (heitorcintra@gmail.com), focall@focall.com.br, Sérgio Maia <maia.w@globo.com>, Marcelo Brito <marcelo.brito.rj@gmail.com>, Luis Armondi <luisarmondi@hotmail.com>, "lfcesar@terra.com.br" <lfcesar@terra.com.br>
date:     Fri, Jul 9, 2013 at 21:29 PM
subject: Sobre a formulação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável

Prezados interessados no desenvolvimento da nossa região,

Me perdoem não ter sido suficientemente claro em minha mensagem anterior, levando a Paola a me responder de modo tão insuficiente (ver sua mensagem abaixo).

O que quis dizer foi que, se alguém do Sebrae tivesse respondido às perguntas que lhes fiz no dia 21/06 (em especial a de n# 6), todos teríamos sido informados de que as estratégias de desenvolvimento sustentável  não seriam discutidas naquela reunião do dia 27/06, mas apenas 15 dias depois. Saberíamos esperar.

De fato, logo no início da reunião do dia 27 fomos informados prontamente que aquela seria uma reunião exclusivamente focada nos aspectos negociais da “marca coletiva”, mas quando me referi (na mensagem anterior) à importância da tempestividade e da efetividade na comunicação entre os atores, referia-me à necessidade – por exemplo – de uma informação tão importante como essa ser comunicada alguns dias antes da reunião, e não já depois de ela já começada.

Pois normalmente qualquer um poderia supor que a discussão da "marca coletiva" seria mais ampla, já que o seu sucesso supõe o desenvolvimento integral da região - cuja eventual decadência socioambiental (sempre provável) seria fatal para a sua imagem comercial e turística.

Há um consenso na comunidade internacional que trabalha com processos de desenvolvimento local: nenhum projeto que envolva uma coalizão de entidades poderá ter sucesso se a comunicação entre os atores não for ágil, tempestiva, eficiente e – é claro – democrática e participativa, sem agendas ocultas nem parceiros preferenciais. Eis um fato inescapável, que precisaremos levar sempre em consideração...

Com relação à próxima reunião – justamente quando serão abordados aspectos fundamentais para o nosso desenvolvimento – prefiro encaminhar as minhas considerações por escrito, pois já se  mostrou impossível expô-las em eventos onde estejam presentes as atuais lideranças da Mauatur sem ser hostilizado ou mesmo agredido verbalmente, como ocorreu no encontro do dia 27.

Nela, um senhor – que há décadas exerce inconteste liderança na Mauatur – protagonizou  constrangedora cena de descontrole e baixaria, suficiente para pôr em risco a credibilidade e a viabilidade do projeto e macular inapelavelmente o “astral” da reunião e dos demais presentes e até do próprio recinto o auditório do Hotel Bühler desrespeitando quem o cedeu de boa fé, acreditando no nível de civilidade e respeito que deve imperar entre os participantes adultos e bem educados de uma reunião importante como aquela.

Naquela reunião, a antipatia e a agressividade contumazes desses “líderes” atingiram também o engenheiro Everton Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Integração e Desenvolvimento Sustentável - ABIDES, que há dois anos vem colaborando decisivamente com as atividades socioambientais do Centro Cultural Visconde de Mauá, ao patrocinar a itinerância da exposição “O papel das vilas” (com obras de artistas locais); o projeto Reduzo Lixo (de gestão do lixo orgânico no alto Rio Preto); e a doação de centenas de mudas nativas (plantadas por toda a nossa região).

Agora mesmo a ABIDES e o CCVM ultimam os preparativos para a próxima edição do Papel das Vilas, a se realizar no centro de exposições do Senado Federal, em agosto. Tanto a cessão desse prestigioso espaço quanto os recursos para o transporte das obras (todas realizadas sobre papel botânico artesanal produzido na região) e a viagem dos produtores do CCVM até Brasília (e de volta a Visconde de Mauá) foram obtidos pela ABIDES. Também os recursos para aquisição da tela para confecção de 12 composteiros-pilotos domésticos distribuídos pela iniciativa Reduzo Lixo aos moradores interessados em evitar que seu lixo orgânico vá poluir a natureza, e para a produção dos itens de divulgação do projeto, foram doados pela ABIDES. Além disso, em 2012 a ABIDES doou mil mudas de araucária para embelezar o cenário e reforçar o ecossistema regional, e em 2013 doará 2 mil mudas de diversas espécies nativas.

A ABIDES também vem elaborando um pioneiro projeto de valoração dos “serviços ambientais” prestados pela natureza local, de acordo com a metodologia TEEB (“Aspectos econômicos dos ecossistemas e da biodiversidade”) proposta pela Agência de Proteção Ambiental da ONU (UNEP). Essa valoração é um componente indispensável no planejamento estratégico de projetos de desenvolvimento em regiões de relevante interesse ambiental, como é a nossa. A Mauatur deveria contribuir para o sucesso desse projeto e não hostilizar seu proponente. Foi enorme grosseria e indiscutível sinal de ignorância e mesquinharia os “líderes” da Mauatur questionarem o direito do Everton se interessar pelo criação de nossa “marca coletiva”, só por que ele não reside aqui.

Em vez de hostilizar os "forasteiros", os líderes da Mauatur precisam entender que vamos precisar de vários projetos complementares e integrados, implementados por diversas entidades (coalizão), públicas e privadas, locais e nacionais, se quisermos promover o desenvolvimento sustentável integral da região - um desafio com inúmeras facetas a exigirem atenção, expertise e recursos. 

A falta de reação da equipe do Sebrae-RJ que conduzia a reunião de 27/06 também revelou a sua incapacidade de superar a dependência ou relação preferencial que aquela entidade mantém com a Mauatur, cujas atuais lideranças são conhecidas na região por seu projeto permanente de usurpar monopolisticamente a governança local (como ao se retirarem do Conselho Gestor e ao excluírem as entidades socioambientais de seminários promovidos com o Sebrae-RJ sobre o futuro de todos nós), hostilizando sistematicamente quem possa divergir de seus propósitos – especialmente aqueles identificados como “ambientalistas”.por esses falsos líderes. 

É até irônico que a “preservação do ambiente” e a “beleza natural” tenham sido as características mais unanimemente apontadas, na reunião de 27/06, como identificadoras da região – o que antecipa que o projeto Sebrae-RJ/Seobras/Mauatur está fadado ao fracasso se insistir em excluir quem pode dar contribuições fundamentais para reforçar a “mística” de Visconde de Mauá que a “marca coletiva” pretende refletir. A imagem de nossa região está ligada à natureza, mas também aos artistas, os artesãos. os naturalistas, os educadores, gestores e consultores ambientais, os comunicadores, produtores orgânicos, professores, arquitetos, biólogos, engenheiros, cientistas, intelectuais e mestres de yoga que escolheram viver aqui - mas que evitam qualquer contato com pessoas de mentalidade estreita e arrogante. Formam um "capital social" decisivo mas hoje indisponível para o Sebrae por causa do "temperamento" e métodos dos atuais dirigentes da Mauatur.

Espero que a reunião de 10/07 seja mais produtiva, agora que todos testemunharam o perigo e o baixo calão. Por favor leiam aqui as minhas poucas e curtas considerações sobre alguns pontos-chaves para promover  o desenvolvimento integral sustentável da região. A primeira condição é o Sebrae-RJ convencer a Mauatur de que os empresários locais são apenas um setor que integra a nossa comunidade, e que seus legítimos interesses precisam ser moderados pela legislação ambiental e pelas igualmente legítimas precauções propostas pelos setores mais informados científica e culturalmente, muito mais sensíveis e criativos que eles, e comprometidos radicalmente com o futuro a longo – longuíssimo – prazo da nossa região.

Cordialmente, Joaquim / consultor, editor de "amigosdemaua.net"