CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DA REGIÃO DE VISCONDE DE MAUÁ
Colocamo-nos à disposição para eventuais esclarecimentos, evitando assim qualquer mal entendido, pois nossa responsabilidade é para com a Educação na Região. Conteúdo da carta
enviada ao INEA / RJ com cópia ao Ministério
Público Nós, abaixo
assinados, docentes do CEAQ (Colégio Estadual Antonio Quirino) depois de
analisarmos o RIMA e de termos participado da Audiência Pública,
constatamos problemas na análise sócio-econômica presente no
EIA/RIMA. Acreditamos que
estudos complementares importantes para prevenir os impactos que
inevitavelmente virão com o aumento do contingente humano na região, são
necessários, devido à melhoria das vias de acesso sem a devida
infra-estrutura necessária para receber este
fluxo. Por considerar dados
sócio-econômicos generalistas (em nível municipal, considerando Itatiaia,
Resende e Bocaina de Minas) o documento desconhece a realidade local onde
a maior parte da população não tem acesso às infra-estruturas (hospitais,
indústrias, comércio) localizados nestes municípios, e principalmente não
estão capacitados para ocupar os empregos que serão abertos com o novo
fluxo turístico, que certamente virá.
Atualmente estão
sendo construídas três ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) que
recolherão os efluentes do centro das três maiores vilas, porém estas não
solucionam nem a metade do saneamento da Região e não há nenhum programa
de educação ambiental indicado no Rima para mitigar este problema. E
tratam apenas o esgoto fluminense, excluindo o lado mineiro, gerando mais
fragilidade na infra-estrutura da Região.
Exigimos que a infra-estrutura seja melhor elaborada, incluindo os fatores de saneamento, saúde, educação, cultura, lazer, além de uma avaliação mais profunda dos reais interesses dessa comunidade. |
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