Abaixo assinado pelo asfaltamento da RJ-151
com prioridade sobre o asfaltamento da RJ-163 

Em janeiro de 2007, praticamente todas as associações que reúnem os moradores e os comerciantes da nossa região promoveram um abaixo-assinado para solicitar, às autoridades do governo estadual, o asfaltamento da estrada RJ-151 no trecho que liga a Maromba à Ponte dos Cachorros.

Esta iniciativa resultou da compreensão de que essa estrada de circulação interna é a que primeiro atende as necessidades cotidianas dos moradores, nas idas e vindas até o local de trabalho ou de estudo, e o desejo dos turistas, que querem passear pela região durante sua permanência aqui

Isto não significou que não se desejava a melhora permanente da estrada de acesso que vem da Capelinha, mas que o seu asfaltamento só seria aceitável se não viesse a provocar a degradação de nossa região.

Quando já haviam sido recolhidas mais de mil assinaturas, e a Mauatur se preparava para entregar o abaixo-assinado ao governo do Rio de Janeiro, o governador declarou que iria pavimentar as duas estradas de uma vez, desmobilizando assim o esforço feito pelo asfaltamento prioritário da RJ-151. 

O pior cenário seria a pavimentação estrada de acesso (RJ-163), aumentando o fluxo, sem ser acompanhada pela pavimentação da estrada de circulação interna (RJ-151), resultando num fluxo de trânsito aumentado em uma estrada sem condições de rodagem e de segurança.


O texto abaixo foi preparado por Joaquim Moura para o primeiro boletim da nova Associação que resultaria da fusão da Mauatur com a ACVM, discutida à época.

Há muito tempo, o governo vem prometendo o asfaltamento da estrada de acesso à Visconde de Mauá, vindo da Capelinha, mas a obra depende de muitas condições para se tornar realidade e atender às nossas necessidades sem criar novos problemas.

Entre os impactos negativos mais apontados que resultarão do asfaltamento da estrada Capelinha-Mauá está o aumento do número de moradores e do fluxo de turistas e visitantes, resultando na degradação dos atrativos da região, no aumento da poluição dos rios e do volume de lixo, problemas de trânsito (congestionamentos e acidentes graves), assaltos, violência e aumento no preço dos imóveis (para compra ou aluguel).

O maior argumento a favor do asfaltamento da estrada Capelinha-Mauá é o aumento dos negócios dos comerciantes e donos de restaurantes e pousadas, oferecendo mais dinheiro e emprego para todos na região. Porém, como na história da “galinha dos ovos de ouro”, o desejo de ganhar mais e mais rápido pode levar a perder tudo e bem cedo, pois com a estrada virão novos moradores e empresários, a disputarem recursos decrescentes.

Pois se acontecer aqui o que aconteceu noutros pontos turísticos do Brasil, outrora aprazíveis, o asfalto trará, além de mais gente e dinheiro, decadência também, favelização, criminalidade e poluição, e um turismo cada vez mais desclassificado e problemático.

A estrada-parque que queremos

O governo do estado do Rio garantiu que, para reduzir os impactos negativos citados acima, o asfalto da Capelinha a Mauá virá na forma de uma “estrada-parque”, com cobrança de pedágio aos visitantes e outros tipos de controle capazes de impedir a proliferação desordenada de pessoas e a destruição do lugar.

Melhorar a circulação interna

Outro ponto importante é que a estrada interna (Maromba-Ponte dos Cachorros) é mais barata e fácil de pavimentar do que a estrada de acesso (Capelinha-Mauá), sendo uma obra com mais chance de ser executada em época de orçamento apertado.

E além disso tudo, é muito importante pavimentar primeiro a nossa estrada interna, para que depois, quando pavimentarem a estrada de acesso, os turistas que virão crescentemente, encontrem aqui condições aprazíveis de circulação - e não o contrário.

Onde assinar

Cópias do abaixo-assinado pedindo o asfaltamento da estrada  que usamos em nosso dia-a-dia estão esperando pela assinatura dos moradores, empresários e visitantes nos seguintes locais: em Visconde de Mauá: padaria do Shopping Aldeia dos Imigrantes; no Lote 10: Casa Labrego; em Maringá RJ: Casebre;  em Maringá MG: Arte-Chapéu; na Maromba : Casa Bonita.

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